De acordo com a lenda, os habitantes do burgo andavam
alarmados com um crime e preocupados por não saberem quem foi o seu autor. Certo dia, suspeitaram de um Galego que passara pela cidade. O peregrino jurou a sua inocência, e apenas dizia que por
ali passara em cumprimento de uma promessa a S. Tiago de Compostela, mas como ninguém
acreditava nele, as autoridades decidiram prende-lo e mais tarde foi condenado
à forca pelo cumprimento do crime que foi acusado.
Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do
juiz que o condenou. Concedida a autorização, levaram-no à residência do
magistrado que, naquele momento, confraternizava com os seus amigos um grande
banquete. Em frente do juiz, o Galego voltou a afirmar a sua inocência e,
perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava
sobre a mesa, e exclamou: “É tão certo eu estar inocente, como certo é esse
galo cantar quando me enforcarem”. Todos riram do pobre injustiçado mas, pelo
sim pelo não, ninguém se atreveu a mexer no galo!
O que parecia impossível tornou-se realidade!
Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou "có-có-ró-có-có". Todos ficaram espantados com tal facto, já ninguém duvidava da inocência do condenado. O juiz correu à forca e viu, com espanto, o pobre homem de corda ao pescoço. Contudo, o nó lasso impedia o estrangulamento. Foi imediatamente solto mandado em paz.
O que parecia impossível tornou-se realidade!
Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou "có-có-ró-có-có". Todos ficaram espantados com tal facto, já ninguém duvidava da inocência do condenado. O juiz correu à forca e viu, com espanto, o pobre homem de corda ao pescoço. Contudo, o nó lasso impedia o estrangulamento. Foi imediatamente solto mandado em paz.
Passados anos voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em
louvor a S. Tiago e à Virgem.
A decor-vases.com tem a honra de fazer parte desta magnifica
cidade, que à centenas de anos preserva a arte de trabalhar o barro, produzindo
belas peças de cerâmica decorativas através das típicas e modernizadas olarias
portuguesas.
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